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Dicionário da renda fixa: conheça os principais termos para não errar na hora de investir

Aprimore seu conhecimento e conquiste mais segurança no mundo das finanças.

Os investimentos em renda fixa são aqueles em que o investidor tem uma melhor previsibilidade de quanto será a rentabilidade de seus aportes ao longo do tempo. Eles costumam ter um risco menor que os de renda variável e, por isso, normalmente integram pelo menos parte da carteira de investimentos das pessoas que investem.

Pensando nisso, decidimos elaborar um glossário com os principais termos usados na renda fixa. O objetivo é que, na hora de escolher o seu investimento, você saiba exatamente do que se trata.

Confira a seguir o dicionário de renda fixa e aproveite!

CDI

No mundo dos investimentos, CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é um indicador conhecido e usado como parâmetro de rentabilidade da renda fixa. Isso porque a rentabilidade de CDBs, LCIs, LCAs e fundos de investimento costumam estar ligadas a uma porcentagem do CDI.  

Explicando: se você investir em um CDB cuja rentabilidade seja 100% do CDI, significa que, se a taxa CDI for de 7% ao ano, a aplicação renderá também 7% ao ano.

Cotas e Cotistas

Uma cota é uma fração do valor total de um fundo de investimento. Ao investir em um fundo de renda fixa, o investidor pode comprar mais de uma cota.

Cotista, por sua vez, é toda pessoa que aplica seu dinheiro em um fundo.

Emissor

É quem emitiu o título de renda fixa. É também ele que receberá o dinheiro aplicado e pagará a rentabilidade conforme o que tiver sido definido.

O emissor pode ser o governo, a instituição financeira ou empresa responsável pelo título de renda fixa.

FGC

FGC ou Fundo Garantidor de Crédito, é responsável por garantir investimentos como CDB, LCI, LCA, LC e depósitos feitos na poupança.

Quando um investimento é garantido pelo FGC significa que, em caso de falência ou quebra da instituição emissora do título, o investidor será reembolsado em até R$ 250.000,00 por CPF e por instituição.

Índice de referência

É usado para comparar o retorno de um investimento ou um portfólio. Os principais índices de referência da renda fixa são a Selic, o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

IPCA

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ) mede a inflação no Brasil e serve como um indicador macroeconômico para análise e acompanhamento da economia.

Ele é muito usado nos investimentos de renda fixa e funciona assim: sempre que você tiver um ativo com rendimento em IPCA, significa que a aplicação renderá o equivalente à inflação (que é o IPCA).

Nos títulos como Tesouro IPCA+, o investidor sabe que o investimento tem como rentabilidade uma taxa fixa mais a variação do IPCA ao longo do tempo.

Prazo de carência

A carência é o tempo mínimo em que o dinheiro ficará aplicado. É importante ficar de olho nesse prazo, porque alguns investimentos permitem o saque do dinheiro somente após a carência.

Já outros investimentos até possibilitam a retirada antes do prazo de carência, mas, o rendimento pode ser pequeno ou até nulo.

Prazo de vencimento

É o prazo máximo em que o dinheiro poderá ficar aplicado, ou seja, indica a data em que o dinheiro investido e seus rendimentos ficarão disponíveis.

Importante: quando for investir em renda fixa, dê uma olhada nos prazos de carência e de vencimento. Lembrando que a carência é o tempo mínimo em que o dinheiro ficará “preso” na instituição. Já o vencimento é o período máximo em que o valor ficará aplicado e rendendo.

Por exemplo, um CDB com prazo de carência de 180 dias e validade de 5 anos, significa que por no mínimo 6 meses o dinheiro ficará aplicado. Após esse período, ele poderá ser retirado. No entanto, para que ele renda mais, o indicado é mantê-lo aplicado pelos 5 anos (que é o prazo de validade).

Rentabilidade pós-fixada

O investidor não sabe exatamente quanto terá de rendimento, pois o investimento está atrelado a algum indicador de referência (normalmente taxa Selic ou IPCA).

Rentabilidade prefixada

O investidor sabe quanto receberá após a data de vencimento da aplicação. Por exemplo, 3,3% e 8,2% ao ano.

Taxa de juros

É o montante que o investidor receberá de retorno se deixar o dinheiro aplicado até a data de vencimento.

Taxa Selic

É a taxa básica de juros da economia brasileira. A cada 45 dias o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decide se a Selic aumentará, diminuirá ou permanecerá estável.

O conhecimento dessa taxa é importante na hora de investir em ativos atrelados à Selic, como é o caso do Tesouro Selic e caderneta de poupança. Isso porque, ao conhecer o valor dessa taxa, você terá ideia de quanto a aplicação renderá no vencimento.

Nesta página você pode conferir como está a Selic.

Bônus: outros termos financeiros

Nesse glossário procuramos dar foco nos termos mais comuns que você pode se deparar na hora de investir em renda fixa. Para saber sobre os investimentos, recomendamos a leitura deste conteúdo. Nele você entenderá o que significa:

  • Caderneta de poupança
  • Títulos públicos (Tesouro Direto)
  • CDB – Certificado de Depósito Bancário
  • RDB – Recibo de Depósito Bancário
  • LCI (Letra de Crédito Imobiliário)
  • LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)
  • LC – Letra de Câmbio
  • Debêntures
  • COE – Certificado de Operações Estruturadas
  • Fundos de Investimentos

Para mais conteúdo como esse, fique de olho no Investir Bem.

Continue sua jornada nesta trilha! Leia mais:

O conteúdo do Programa Investir Bem é dedicado exclusivamente à propósitos educativos. As informações aqui disponibilizadas não devem ser entendidas como recomendações específicas de investimento nem garantia de rentabilidade.

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