No mercado financeiro existem tipos de investimentos bem interessantes para você aplicar e multiplicar o seu dinheiro. Conheça alguns deles.
No mercado financeiro existem tipos de investimentos bem interessantes para você aplicar e multiplicar o seu dinheiro. Mas, para que sejam interessantes mesmo, precisam estar de acordo com o seu perfil de investidor e aos seus objetivos financeiros.
Isso, porque cada tipo tem uma finalidade diferente.
Basicamente, existem duas classes principais nas quais se encaixam os investimentos:
Esse tipo de investimento tem regra definida de rentabilidade (indexador), sendo possível assim conhecer, desde o início, a rentabilidade estimada da aplicação.
Para esse tipo de investimento, há duas opções de rentabilidade:
1. Títulos prefixados: o investidor já conhece antecipadamente a rentabilidade desse tipo de título.
2. Títulos pós-fixados: são aqueles que acompanham algum tipo de marcador, como a Selic (taxa básica de juros) ou o CDI.
Bem, agora que conhecemos as opções de rentabilidade da renda fixa, vamos ver os tipos de investimentos que existem para essa classe.
Você certamente já ouviu falar dela – a mais tradicional e conhecida aplicação do mercado. Trata-se de um investimento simples, com uma taxa de remuneração mensal aplicada sobre o montante investido.
O rendimento real, ou seja, rendimento acima da inflação, é baixo, podendo ser nulo em períodos de alta inflação. Os ganhos acontecem após 30 dias da data de aplicação.
Entretanto, é um investimento seguro, sem limites para aplicação.
Investimentos em Tesouro é a maneira que o governo adota para arrecadar recursos em troca de rendimentos. Teoricamente, são os ativos mais seguros do País, porque são garantidos pelo Tesouro Nacional.
As diferentes modalidades de títulos públicos estão relacionadas a rentabilidade, vencimento e fluxo de pagamento. Quanto à rentabilidade desses títulos, temos: inflação, IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), Selic ou uma taxa prefixada.
É um investimento que traz segurança de retorno e liquidez diária. Entretanto, há taxa de custódia, e para obter a remuneração total é necessário cumprir o prazo estabelecido no momento da aplicação.
Depois da caderneta de poupança, o Certificado de Depósito Bancário (CDB) certamente é o investimento mais conhecido no mercado.
São emitidos pelos bancos como uma maneira de arrecadar recursos em troca de uma remuneração. O certificado funciona como uma promessa de pagamento futuro, firmado entre instituições financeiras e investidores.
Este tipo de investimento é de baixo risco, além de ser coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito, até o limite de R$ 250 mil por CPF, em caso de falência da instituição. Entretanto, há cobrança de IR (Imposto de Renda) e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Para obter a remuneração total, é necessário cumprir o prazo estabelecido no momento da aplicação.
A diferença entre o RDB e CDB está no prazo de retirada do dinheiro aplicado. No RDB, não é possível antecipar a retirada do dinheiro. É preciso cumprir o prazo definido no momento da aplicação.
5. LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)
São títulos de crédito emitidos por instituições financeiras para financiar imóveis (LCI) ou o setor agrícola (LCA).
São investimentos com segurança de retorno, cuja rentabilidade é superior à da poupança. Nas duas modalidades não há incidência de IR para pessoas físicas, além de serem cobertas pelo Fundo Garantidor de Crédito para valores de até R$ 250 mil por CPF.
São títulos de créditos emitidos por instituições não bancárias, como uma maneira de arrecadar recursos em troca de remuneração. A letra de câmbio funciona como um tipo de título privado que rende juros ao investidor.
Da mesma maneira que outros investimentos de renda fixa, a letra de câmbio tem a cobertura pelo Fundo Garantidor de Crédito, até o limite de R$ 250 mil por CPF, em caso de falência da companhia.
São títulos privados emitidos por empresas de capital aberto para captar recursos e expandir suas atividades. Resumidamente, é um tipo de empréstimo que o investidor faz às empresas em troca do recebimento do dinheiro e dos juros.
Como não são títulos emitidos por instituições financeiras, não são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito.
O COE é um tipo de investimento financeiro flexível, cuja estrutura é estabelecida pelo emissor. Pode combinar elementos de renda fixa com os de renda variável.
Ele é emitido por bancos e sua remuneração pode variar. O IR é cobrado somente no resgate do capital e pela tabela regressiva.
É um tipo de investimento coletivo, que capta dinheiro de diferentes investidores (cotistas) para aplicar em diversos ativos, incluindo os de renda fixa, como títulos públicos e CDBs.
Cada investidor (cotista) tem direito a uma parte do fundo (cotas), de acordo com a quantidade de dinheiro que ele aplicar.
Os fundos são organizados por instituições financeiras e ficam a cargo de gestores, que utilizam estratégias de investimentos para obter rendimentos ao investidor. No caso dos fundos de renda fixa, a maior parte do dinheiro fica em aplicações, cujo rendimento é fixado.
São investimentos em que seus rendimentos são imprevisíveis, ou seja, você não sabe quanto e se o dinheiro irá render. Aqui, o risco é mais alto.
Entretanto, esse tipo de investimento tende a trazer rendimentos mais altos e robustos, sempre no longo prazo, devido à relação de risco-retorno.
Os principais tipos de investimentos dessa classe são:
São pequenas frações do capital social de uma empresa que pode ser adquirido. Por meio delas, o investidor se torna “sócio” da empresa e recebe, em troca, parte do lucro do período de acordo com a quantidade de ações que ele detém.
O investimento em ações acontece na bolsa de valores, por meio de corretoras que comercializam ações das empresas de capital aberto.
Os investimentos em ações têm potencial de alto retorno, no longo prazo. Porém, são de alto risco e com pagamento de taxas de administração e carregamento.
São aplicações feitas em renda variável, como ações. Por meio desses fundos é possível adquirir ações de diferentes empresas e de uma maneira mais segura e prática.
O investimento nesse tipo de fundo é feito por meio de corretoras.
Esses fundos têm mais flexibilidade para operar entre diferentes tipos de ativos, como renda fixa, moedas estrangeiras, ações, entre outros.
O recurso aplicado nesse tipo de fundo é administrado por corretoras que adotam diferentes estratégias para obter rendimentos ao investidor.
É uma maneira de investir em imóveis sem a necessidade de comprá-los, pois esses fundos destinam o capital investido ao mercado imobiliário, comercializado por meio de cotas de imóveis disponíveis no fundo.
As cotas dos FIIs são negociadas na bolsa de valores como as ações, por isso o seu preço varia de acordo com a demanda do mercado. A vantagem desses fundos é que eles têm isenção de imposto de renda pelos rendimentos gerados e podem pagar rendimentos mensais.
Entretanto, por serem investimentos de renda variável, o risco é alto.
Bem, há outros tipos de investimentos de renda variável, como derivativos, ETFs, commodities (como ouro e petróleo) e COE (Certificado de Operações Estruturadas). Mas, não vamos falar sobre eles neste momento. Nosso objetivo aqui é apresentar os principais tipos de investimentos para que comece a se familiarizar com eles. Afinal, iremos disponibilizar, aqui no Investir Bem, muito conteúdo legal para que você possa melhorar cada vez mais a sua vida financeira e multiplicar a sua grana.
Em outros posts falaremos sobre risco e perfil de investimento. Acompanhe!
O conteúdo do Programa Investir Bem é dedicado exclusivamente à propósitos educativos. As informações aqui disponibilizadas não devem ser entendidas como recomendações específicas de investimento nem garantia de rentabilidade.