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Educação Financeira: por que é tão importante

Diferentemente do que muitas pessoas pensam, educação financeira não é um bicho de sete cabeças. Não requer diploma universitário, grana na conta e nem ser “mão de vaca”! Também não se resume somente em aprender como economizar dinheiro.

Então, o que é educação financeira e por que ela é tão importante?

Educação financeira é um conjunto de medidas e hábitos que você adota em seu dia a dia para ter bem-estar, tanto no presente quanto no futuro! Na prática é você saber controlar o seu dinheiro, ter hábitos saudáveis de consumo, organizar o seu orçamento, poupar e aplicar o seu dinheiro para realizar seus sonhos pessoais e ter independência financeira.

Aplicar essas medidas e hábitos no dia a dia, nos permite ter uma vida financeira saudável e ficar longe das dívidas, que nos causam prejuízos não só financeiros como emocionais.

Mas, como é isso?

Bem, pessoas com educação financeira sabem se organizar financeiramente, não gastam 100% do que ganham, são mais conscientes de seu orçamento pessoal e reconhecem a importância da reserva financeira. Elas sabem lidar com o dinheiro.

No momento de uma compra, essas pessoas questionam se a aquisição daquele produto é realmente necessária, se cabe ou está prevista no orçamento, se é o melhor momento para aquisição, se é o melhor preço e se há recurso para cobrir os custos. Serão pessoas que provavelmente não acumularão dívidas comprando por impulso algo que está acima de suas possibilidades financeiras.

Em seu dia a dia, essas pessoas sabem exatamente quanto recebem, quanto gastam e para onde vai o dinheiro delas. Fecham o mês no azul e aplicam em investimentos, de acordo com seus objetivos de vida. Afinal, essas pessoas sabem o quanto custa um sonho e o que é necessário para realizá-lo.

Com pequenos hábitos, essas pessoas conseguem atingir qualquer tipo de objetivo, desde pagar uma conta em dia até adquirir a casa própria.

Há muitos benefícios em aplicar a educação financeira em nosso dia a dia, a começar pela qualidade e tranquilidade que ela pode trazer para a nossa vida e a de nossa família.

Mas, como colocar em prática tudo isso?

Parece difícil colocar em prática tudo isso e melhorar a relação com o seu dinheiro, mas pode acreditar que não é! Apenas é necessário ter conhecimento, paciência, comprometimento e boa vontade. Então, vamos trazer aqui algumas dicas para ajudar você com tudo isso 😉

1 – Entenda mais sobre o assunto

Para você ter uma vida financeira saudável, é preciso conhecer um pouco mais sobre educação financeira. Então, comece a entender mais sobre o assunto aqui, agora mesmo, no Investir Bem. Com esse programa da PepsiCo você desenvolverá pontos específicos da sua inteligência racional, emocional e financeira.

Mas, também, dê uma olhadinha no conteúdo disponível na internet. Há diversos sites, blogs e canais no YouTube que oferecem conteúdos de qualidade e 100% grátis.

Fique atento com os “gurus” que vendem falsos resultados e sonhos inalcançáveis. Pesquise sobre a fonte antes de acessar qualquer conteúdo da internet.

Além de sites e blogs, você também pode fazer cursos gratuitos e on-line em instituições renomadas, como Banco Centro do Brasil, Fundação Getulio Vargas, CVM Educacional, Anbima e outras!

2 – Conheça suas receitas e despesas

Tenha conhecimento da sua receita mensal (quanto você recebe) e de suas despesas (quanto você gasta). Anote tudo! Para isso, utilize uma planilha no computador, um APP em seu celular ou anote em um caderno. O importante é acompanhar mensalmente suas receitas e despesas para saber onde está indo o seu dinheiro. Assim, você terá consciência da sua realidade financeira e dos gastos.

3 – Quite suas dívidas

Se você estiver acumulando dívidas no cartão de crédito, procure quitá-las o quanto antes, pois os juros são um dos mais altos do mercado.

Avalie trocar essas dívidas por outra com juros menores, como empréstimo pessoal.

O importante aqui é colocar a casa em ordem e quitar as dívidas!

4 – Mude seus hábitos

Quando for adquirir algum produto ou serviço, procure questionar se você precisa mesmo dele. Não compre por impulso! Muita gente acaba comprando somente porque estava em promoção ou para compensar um dia difícil. Tenha autocontrole! Você é merecedor de uma vida financeira saudável!

Se for efetivar a compra, compare os preços para conseguir o melhor custo-benefício. Se for adquirir pela internet, considere detalhes como valor do frete, descontos para pagamento à vista etc.

Procure cortar também gastos supérfluos. Pode parecer besteira, mas cortar pequenos gastos pode fazer uma enorme diferença no fim do mês.

Outro ponto importante é viver de acordo com o seu padrão de vida. Viver acima dele é a maior roubada! Além de consumir todas as suas receitas, essa prática pode lhe render dívidas. Por isso, tenha sempre o pé no chão e viva conforme as suas possibilidades.

5 – Prepare-se para imprevistos

Depois de quitar as suas dívidas, faça uma reserva financeira para emergências. Você nunca saberá quando precisará dela, afinal, imprevistos podem surgir a qualquer momento, certo? Então, prepare-se para eles.

6 – Estabeleça metas

Quando estabelecemos metas, conseguimos motivação para poupar e investir. Com elas, fica mais fácil e simples seguir o for planejado.

Então, comece pequeno e com o pé no chão: determine uma meta que pode ser cumprida a curto prazo. Assim você conseguirá ver o retorno e se manterá motivado.

Depois, faça uma lista de suas metas de curto, médio e longo prazo. Coloque o prazo de cumprimento, o preço de realização e planeje seu dinheiro para cada uma delas.

7 – Aprenda sobre investimentos

Para colocar em prática as suas metas e ter bem-estar financeiro no futuro, é superimportante ter bons investimentos. E, para isso, é preciso ter conhecimento para fazer boas escolhas. Então, novamente, procure conhecer mais sobre o tema.

Bem, você viu que a Educação Financeira não é nenhum bicho de sete cabeças. Ela é sua aliada e pode lhe ajudar a conquistar uma vida financeira mais saudável. Ah! E você não precisa esperar por um alto salário para ter essa vida. Você pode conquistá-la com o que tem hoje. Busque conhecimento e tenha ótimos resultados!

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Diferença entre poupar e investir

Muita gente utiliza o termo poupar como sinônimo de investir! Isso é um grande erro, porque há uma diferença enorme entre essas duas palavras, embora elas sejam complementares! Para que você possa entender e colocar em prática em sua vida financeira, vamos explicar a diferença entre elas.

Poupar, significa guardar parte do dinheiro que você não gastou. Para poupar, é preciso mudar o hábito de consumo e planejar o orçamento pessoal, de tal maneira que as receitas (o que você ganha) sejam maiores que as despesas (o que você gasta).

Normalmente, o objetivo de um poupador é utilizar todo o dinheiro poupado, inclusive os rendimentos, para custear a aquisição de algum produto ou serviço (viagem, carro, curso, faculdade etc.) ou ter à mão uma reserva financeira para cobrir imprevistos (reparo do carro, da casa, desemprego etc.).

Investir, significa aplicar o dinheiro poupado para que ele se multiplique e gere renda para o futuro. Aqui, normalmente, o objetivo do investidor é conquistar a liberdade financeira, pois ao colocar seu dinheiro para trabalhar em seu benefício, o investidor ganha uma renda passiva.

Por que conhecer esses conceitos é importante?

Porque poupar e investir são práticas fundamentais para se obter tranquilidade e equilíbrio financeiro e mental. Você só consegue investir se tiver uma quantia para aplicar. Da mesma maneira, você só consegue aumentar o seu patrimônio financeiro e realizar os seus objetivos de vida se souber economizar, poupar e investir.

Ter o controle da vida financeira, saber lidar com o dinheiro e ter hábitos saudáveis de consumo são práticas muito importantes, mas se você não tiver o hábito de poupar e investir, poderá prejudicar o seu futuro financeiro.

Para investir, não é preciso ter muita grana. Basta ter o hábito de poupar e disponibilidade para conhecer um pouco mais sobre investimentos.

Para você começar a poupar, coloque a sua vida financeira em ordem: faça um orçamento financeiro para obter equilíbrio necessário entre as receitas e as despesas; quite suas dívidas, porque não dá para guardar dinheiro pagando juros abusivos; e abandone o hábito do consumo imediatista. Depois, estabeleça seus objetivos e passe a guardar parte do que você ganha.

Procure separar 10% do seu salário para poupar. Separe esse valor logo que o dinheiro cair em sua conta e viva com os 90% que sobraram. Se for difícil separar esse percentual, então, estabeleça um valor de acordo com as suas possibilidades. O importante é começar.

Se você estiver na dúvida entre poupar ou investir, aqui vai uma dica: pense o que quer fazer com a sua grana. Se o objetivo é adquirir, no curto prazo, um produto ou serviço, então, a melhor opção é poupar, pois você conseguirá atingir o valor desejado para gastar. Agora, se o seu plano é ter no futuro um rendimento maior, a melhor opção é investir o dinheiro guardado.

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Comprar parcelado ou à vista?

Qual é a melhor forma de pagamento: à vista ou parcelado? Bem, depende da situação financeira do comprador e de alguns outros fatores que devem ser analisados para não escorregar.

Segundo os especialistas, a melhor forma de pagamento é à vista quando você tem dinheiro. Isso porque, com essa modalidade de pagamento você pode conseguir bons descontos, que geralmente superam os rendimentos de aplicações financeiras. Se for em dinheiro vivo, esses descontos podem ser melhores ainda, porque o vendedor não terá que pagar taxas de utilização das máquinas de cartões.

Mas, nem sempre é possível obter descontos no pagamento à vista. Nesse caso, parcelar a compra pode ser mais vantajoso, pois você manterá o seu dinheiro aplicado.

Entretanto, se você não tem dinheiro, deve considerar: limite do cartão de crédito para esta compra, outras prestações que se acumularão no fim do mês, o quanto vai comprometer o seu orçamento e por quanto tempo.

Então, antes de tomar qualquer decisão, você precisa saber qual é a sua situação financeira atual e como está o seu orçamento e planejamento financeiro!

Bem, vamos ver alguns pontos que você deve considerar em sua decisão sobre pagar uma compra à vista ou a prazo.

1. Considere o valor da compra

O valor da compra é um dos definidores da forma de pagamento. Isso porque, muitas vezes, não temos prazo e dinheiro suficiente para adquirir aquilo que queremos, como um carro, um imóvel, uma moto, enfim, bens com preços mais altos.

Se o valor do bem for baixo, aí vale a pena considerar o pagamento à vista se você estiver com sua situação financeira em dia.

Entretanto, vale a pena adiar a aquisição, independentemente do valor do bem, se você estiver com seu orçamento comprometido e no vermelho.

2. Considere os juros e os descontos

Em qualquer compra parcelada há incidência de juros, mesmo quando o vendedor anuncia “10x sem juros”. Então, é preciso ficar atento às taxas que podem ser cobradas.

Para saber se é vantajoso ou não o desconto dado ao pagamento à vista, é preciso comparar os juros embutidos do pagamento a prazo com o rendimento da aplicação financeira que você colocou as suas economias. Se os juros do parcelamento forem maiores que os rendimentos da sua aplicação, então, a melhor forma de pagamento é à vista. Caso contrário, opte pelo parcelamento.

Mas, sempre considere a sua situação financeira e comprometimento do seu orçamento mensal!

Para calcular os juros de uma compra, você pode usar, por exemplo, a calculadora disponível no site do Banco Central.

3. Considere sua capacidade de pagamento e tempo de parcelamento

Independentemente da forma de pagamento, considere sua situação financeira atual e sua capacidade de pagamento.

Pergunte a você mesmo: tenho reserva suficiente para pagar o produto à vista e ainda honrar com todos os meus compromissos mensais? Esta parcela cabe em meu orçamento mensal?

Considere que, ao pagar a prazo sua compra, você comprometerá seu orçamento até quitar o parcelamento. Se comprou em 10 vezes, seu orçamento ficará comprometido durante 10 meses. Além disso, considere outras compras parceladas que já estão no seu orçamento.

Bem, vimos aqui importantes pontos a serem considerados no momento de decidir por pagar uma compra à vista ou parcelada. As duas formas têm vantagens e desvantagens, mas não se pode negar que o pagamento à vista é sempre mais garantido. Afinal, é sempre melhor comprar tendo o dinheiro para pagar.

Mas, independentemente da forma que escolher para pagar sua compra, tenha sempre em mente que o ideal é ter hábitos saudáveis de consumo e cuidado com o seu orçamento.

É melhor se organizar e escolher de maneira consciente a melhor opção para o seu planejamento financeiro.

E, sempre faça seus cálculos considerando: desconto de pagamento à vista, os juros do parcelamento, o rendimento de sua aplicação financeira e se você pode esperar um tempo até adquirir o produto.

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