Entenda os movimentos podem fazer o valor aplicado nos seus investimentos render mais ou menos.
No mundo dos investimentos existem produtos financeiros para os diferentes perfis de investidores. Por exemplo, há as opções para os(as) mais conservadores(as) e para aqueles(as) que gostam de arriscar mais.
Do mesmo modo, existem ativos para os diferentes objetivos de vida, ou seja, voltados para os de curto prazo, enquanto outros são indicados para quem está pensando em um futuro mais distante. Saber escolher onde aplicar o dinheiro faz toda a diferença para a rentabilidade dos aportes.
No entanto, além de entender como cada investimento funciona, é importante compreender que existem certos movimentos na economia que podem fazer o valor aplicado render mais ou menos (ou, em muitos casos, que podem até mesmo fazer você perder dinheiro).
De quais movimentos estamos falando? Veja aqui!
Imagine que você fez um bolo, mas esqueceu do fermento. Ou que exagerou no açúcar. Dependendo do erro, o bolo acaba ficando com um gosto ruim e não dá para ser comido, certo?
Pense nos investimentos como uma receita culinária, na qual os movimentos da economia seriam os ingredientes. Uma pitada de sal a mais (ou os juros altos), ou uma xícara de farinha a menos (queda da inflação), podem interferir no resultado das suas aplicações.
Para você entender, separamos duas situações para ficar de olho na hora de investir:
No Brasil, a taxa de juros mais conhecida é a Selic. É ela que influencia os juros que você terá que pagar no financiamento de um imóvel, por exemplo. A Selic é também o principal instrumento monetário que o Governo utiliza.
Explicando melhor, sempre que precisa reduzir a inflação, o Banco Central aumenta a taxa Selic. Desse modo, fica mais caro pegar um empréstimo e até mesmo fazer as compras no supermercado.
O aumento na Selic acontece porque segue uma lógica: juros altos é sinônimo de pessoas comprando menos. Pessoas comprando menos levam à queda da inflação.
Pois bem, agora vamos aos investimentos. Especialmente as opções em renda fixa (como CDBs e LCIs) possuem o rendimento baseado na taxa de juros.
Nos momentos em que a taxa está alta, os produtos em renda fixa com juros prefixados são indicados.
Já para situações de baixa na taxa da Selic, muitos investidores optam por investir em renda variável, como as ações.
Mas atenção: qualquer investimento deve ser pensado levando em consideração o perfil do investidor e o objetivo. Sempre que for investir seu dinheiro, opte por produtos que você esteja seguro(a) e tenha conhecimento.
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Investir em ações significa comprar uma parte de uma empresa listada na bolsa de valores. Quando você compra ações de uma empresa, você se torna um acionista e pode lucrar com o aumento do valor das ações, além de receber dividendos de tempos em tempos. Existem várias estratégias de investimento em ações, desde a compra de ações individuais até a construção de uma carteira diversificada de ações.
Porém, esse tipo de investimento normalmente está associado ao desempenho da empresa e outros fatores, como o modelo de negócio, sua posição no mercado, concorrência, riscos e oportunidades, dados financeiros, como seu histórico de lucros, receitas e fluxo de caixa.
A variação de um ou mais desses fatores pode impactar positivamente ou negativamente o desempenho da empresa, e por consequência, das suas ações e do dinheiro que foi investido nelas.
Portanto, é sempre bom ter em mente que esse é um tipo de investimento com mais risco.
Existe uma frase que diz “nunca coloque todos os ovos em uma mesma cesta”. Traduzindo, o indicado é montar uma carteira diversificada de investimentos.
Tudo depende, claro, dos seus objetivos e do seu perfil de investidor(a). Mas é possível investir uma porcentagem em renda fixa, por exemplo, e uma outra em ações.
Assim, as chances de seus aportes ficarem mais protegidos dos movimentos negativos da economia, aumentam.
E além da taxa de juros e do caso da Americanas, uma outra maneira de explicar sobre o que interfere na economia é falarmos sobre inflação. Então, não deixe de ler:
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