Saiba mais sobre esses 2 fundamentos econômicos que têm a capacidade de afetar diretamente a sua vida.
Imagine uma pessoa que decide, todo mês, pagar a fatura mínima do cartão de crédito. Por conta desse comportamento, esse indivíduo acaba tendo que pagar juros rotativos, o que significa ter uma dívida que só aumenta.
Em outras palavras, é como se fosse uma bola de neve: o valor que não foi pago da fatura se juntará à próxima fatura, e à próxima e assim por diante. E para cada valor acumulado, há aplicação de juros, o que contribui para aumentar ainda mais o saldo devedor.
Na economia temos também diversos cenários que podem ser como uma bola de neve. É o caso de como a inflação e a taxa de juros exercem seu poder. Quer saber que poder é esse? Então, aproveite este artigo!
Inflação é o aumento generalizado dos preços dos bens e serviços. Quanto mais alto é a inflação, menor costuma ser o poder de compra de uma população. Além disso, o valor do Real cai, o que desestimula investidores que aplicam dinheiro em nosso país.
Uma das maneiras de medir a taxa de inflação é por meio do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Ele considera padrões de consumos das famílias, como gastos com alimentação, saúde, transporte, educação, entre outros.
Existem diversos motivos pelos quais a inflação ocorre. Um deles é quando muitas pessoas querem comprar algo, mas não existe oferta para todo mundo (é o que chamamos de relação oferta e demanda). Para tentar frear o consumo e buscar um equilíbrio nessa relação, os preços sobem.
O contrário também pode acontecer e os preços podem cair. A isso damos o nome de deflação. Saiba mais em:
As taxas de juros são uma porcentagem aplicada sobre um valor em determinado tempo.
Voltando ao exemplo do cartão de crédito, toda vez que uma pessoa deixa de pagar a fatura ou opta pelo pagamento mínimo, ela terá que arcar com esse acréscimo no pagamento, ou seja, os juros.
Eles também servem como medida para mostrar o custo de tomar dinheiro emprestado, ou também para recompensar algum investimento.
Quando alguém faz um empréstimo, terá que pagar um valor a mais por isso. Esse valor são os juros aplicados. No caso dos investimentos, as taxas de juros mostram o percentual que um determinado aporte pode render.
Como comentamos, quando temos taxas de juros mais baixas, as pessoas são incentivadas a gastar. Isso tende a fazer com que os preços dos produtos e serviços aumentem.
Destacamos ainda que a baixa nos juros costuma também ser uma ação tomada para aumentar a geração de empregos. Isso porque juros reduzidos estimulam empresas a se desenvolverem.
Já quando as taxas de juros estão altas, acontece o contrário: as pessoas seguram mais seus gastos e, em teoria, essa atitude diminui o preço dos bens e dos serviços.
Entenda ainda que um cenário de inflação alta também costuma ser acompanhado de elevação nas taxas de juros nacionais. Essa é uma medida adotada para tentar controlar o acumulado dos índices de preços.
Para quem investe, a alta e a queda de juros podem afetar a carteira. Por isso, é importante entender bem sobre os tipos de investimentos disponíveis.
Investimentos pré-fixados atrelados à taxa Selic - como o Tesouro Selic e os CDBs -, podem trazer menos rentabilidade se as taxas de juros estiverem baixas. Nesse caso, uma boa opção podem ser os investimentos em renda variável.
Mas, antes de sair investindo seu dinheiro, não esqueça de cuidar da sua educação financeira. Para isso, conte com os conteúdos do Investir Bem!
O conteúdo do Programa Investir Bem é dedicado exclusivamente à propósitos educativos. As informações aqui disponibilizadas não devem ser entendidas como recomendações específicas de investimento nem garantia de rentabilidade.