Você sabia que é possível investir sem ter a rentabilidade muito reduzida pela mordida do Leão? Conheça algumas dicas para diminuir os impostos nos seus investimentos.
Um estudo divulgado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) comprova: o Brasil está entre os 30 países que mais cobra impostos da população. E para sentirmos a cobrança de tributos, basta colocarmos combustível no automóvel e fazermos uma compra no supermercado, não é mesmo?
Como a incidência de impostos está por toda parte, ela também se aplica no mundo dos investimentos. Para você entender, a maioria dos ativos de renda fixa adota a tabela Regressiva do Imposto de Renda.
Mas, e se falássemos a você que é possível investir sem ter a rentabilidade muito reduzida pela mordida do Leão? É isso mesmo! A seguir, mostramos como você pode, legalmente, fugir da cobrança de impostos nos seus investimentos. Confira:
A aplicação que muitas pessoas ainda pensam quando o assunto é isenção de IR, é a caderneta de poupança. No entanto, como já comentamos em outro artigo, ela não costuma ser uma boa alternativa para quem busca bons rendimentos.
Com isso em mente, apresentamos a seguir aplicações que costumam chamar a atenção de investidores e que são isentas de Imposto de Renda:
Tanto LCI (Letra de Crédito Imobiliário) quanto LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são investimentos em renda fixa. Ambos são protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante o ressarcimento de uma determinada quantia de valores investidos caso um banco venha a falir. Por isso, são considerados produtos de baixo risco.
Normalmente, LCI e LCA são opções mais voltadas para objetivos de médio e longo prazo. Mas, é possível encontrar papéis com prazo de resgate de 1 ano.
A exemplo dos dois investimentos acima, CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) são também opções de renda fixa.
Na comparação com outros produtos concorrentes, costumam ser aplicações que remuneram melhor o investidor. Contudo, para que possam ser mais rentáveis, possuem mais riscos, especialmente porque não contam com a proteção do FGC.
Também como investimentos em LCI e LCA, os Certificados de Recebíveis são considerados opções para médio e longo prazo.
Dentre os produtos em renda variável, as ações têm ganhado popularidade. O principal motivo é o alto potencial de retorno no longo prazo. Porém, elas são consideradas investimentos de alto risco.
Para isentar-se da cobrança do IR o acionista precisa tomar um cuidado: a venda das ações não pode exceder o valor de R$ 20 mil por mês. Do contrário, será cobrada a alíquota de 15% sobre a rentabilidade dos ativos.
Conhecidos também por FII, os Fundos Imobiliários não cobram IR sobre os dividendos distribuídos. Agora, se o investidor decidir vender suas cotas, terá que pagar imposto.
Os FIIs são ativos em renda variável considerados de alto risco. Geralmente, são utilizados para objetivos de médio e longo prazo.
A escolha do ativo dependerá da sua estratégia de investimento. Com isso, queremos dizer que a isenção do Imposto de Renda não deve ser o único critério de decisão.
Por exemplo, para fins de reserva de emergência é indicado optar por um investimento com liquidez alta e de baixo risco. Se o objetivo é o futuro dos filhos, você pode pensar em diversificar a carteira de investimentos e optar por ativos de menor liquidez e maior rentabilidade. Nesse caso, é possível considerar as opções isentas de IR. Por outro lado, se o objetivo é ter uma reserva financeira para o seu pós-carreira, então, vale a pena considerar o plano da Prev Pepsico.
Se você quiser conhecer mais produtos financeiros – e saber mais sobre os que foram mencionados neste artigo, acesse: Tipos de Investimentos.
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