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Reajuste do aluguel: dicas para renegociar seu contrato

O IGPM teve um aumento acumulado de 37,75% em 12 meses. Esse aumento deixou muitas pessoas que pagam aluguel preocupadas.

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM) teve um acumulado de 37,75% em 12 meses (encerrados em maio de 2021). Como ele é utilizado para calcular o reajuste do aluguel, esse aumento deixou muitas pessoas preocupadas – e com razão!

Então, neste artigo damos 3 dicas que poderão ajudar você na hora de renegociar o contrato. Já que uma boa conversa é sempre a melhor saída! Anote aí:

1. Fale sobre o momento econômico

Todos sabemos que existe uma crise sanitária e econômica ainda em andamento. Apesar de as atividades terem sido retomadas em sua maioria, muitas famílias tiveram a redução de sua fonte de renda, o que acabou mexendo com todo o planejamento financeiro.

Tenha uma conversa franca com o(a) proprietário(a) do imóvel que você aluga, exponha sua situação e negocie o reajuste. Afinal, honestidade é sempre o melhor caminho.

2. Considere o uso de outros indexadores

Ao contrário do que muitos podem pensar, o IGP-M não é um indexador obrigatório. Ele é, sim um dos mais antigos no nosso país, pois desde 1940 é utilizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para servir de balizador nos aumentos dos contratos de aluguéis e de energia elétrica.

Apesar de ele ser adotado por convenção, de acordo com a lei dos aluguéis (Lei 8.245/1991) existem outros índices que podem ser usados. É o caso do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). O que muda entre IGPM e IPCA é principalmente a base de cálculo.

O IPCA leva em consideração o preço final do custo para o consumidor e a inflação real. Já o IGPM utiliza outras variáveis, como o dólar. Para você ter uma ideia, enquanto o acumulado do IGPM em 12 meses foi de 37,75%, o IPCA foi de 8,06%, no mesmo período.

Devido a essa diferença, muitas imobiliárias no país passaram a utilizar o IPCA nos contratos com os clientes.

Verifique qual o índice utilizado no reajuste do seu aluguel. Caso realmente seja o IGPM, tenha uma conversa com a imobiliária ou com o proprietário do imóvel e negocie a alteração do indexador para IPCA. Vale a pena fazer isso!

3. Utilize o histórico de bom(boa) pagador(a) e/ou o desejo de continuar no imóvel

Use seu histórico de bom inquilino como argumento na hora de negociar. Converse sobre o tempo que está no imóvel e sobre o fato de honrar com seus pagamentos. Se for o caso, ressalte também as melhorias feitas no imóvel ou aquelas que serão necessárias e que você pode eventualmente se prontificar a fazer.

Aproveite e deixe claro seu interesse em permanecer ali. Para o proprietário, é importante saber que tem um imóvel ocupado e que o inquilino deseja continuar ocupando-o. Afinal, imóvel vazio será prejuízo para ele.

Esperamos que essas dicas lhe ajudem na hora de fazer sua renegociação do contrato do aluguel. Para garantir a organização das suas finanças e, assim, manter um histórico de bom(boa) pagador(a), é sempre bom ficar de olho no orçamento financeiro.

Você já fez o seu? Se ainda não, acesse agora mesmo este post com o passo a passo de como criar o orçamento pessoal.

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