Entenda se você sofre de ansiedade financeira e veja como sair dessa.
Sabe aquela angústia que bate quando o salário entrou na conta, e, sem você perceber, já foi embora? Ou o frio na barriga ao abrir o aplicativo do banco, com medo do que vai encontrar? Para muita gente, essa é a realidade de todo mês (e não é exagero).
Segundo a 7ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, feita pela ANBIMA com o Datafolha, 52% dos brasileiros (mais da metade ) sentem altos níveis de estresse com dinheiro. Na classe D/E, esse número sobe para 62%. Até as pessoas que já conseguem investir sentem o peso: 45% relatam grande preocupação com as finanças.
O medo de não conseguir pagar as contas, de se enrolar com dívidas ou simplesmente de não dar conta está afetando o emocional de milhares de pessoas. Mas por que isso acontece? O que é possível fazer para sair desse ciclo? A seguir, explicamos para você!
Ansiedade financeira tem a ver com uma preocupação excessiva com o orçamento. É um estado de tensão constante diante de dívidas acumuladas, dinheiro que acaba antes do fim do mês, imprevistos, decisões de compras que geram culpa e a lista segue.
Ao contrário do que muitos pensam, essa ansiedade não tem nada a ver com a renda de uma pessoa. Alguém com um salário alto pode sentir-se mais ansioso do que quem ganha menos. Tudo vai depender de como a pessoa leva a vida; ou melhor, como é o seu grau de controle com o dinheiro.
A ansiedade financeira pode ser identificada por alguns sinais comuns, que são:
Se você ou alguém próximo está com ansiedade financeira, a boa notícia é que existe uma saída. Abaixo, compartilhamos algumas atitudes que podem quebrar o ciclo:
Falar sobre dinheiro ainda é tabu, mas quanto mais a gente esconde, mais difícil fica lidar com os problemas. Por isso, converse com o(a) seu(sua) parceiro(a) ou com outra pessoa de confiança sobre o que você está passando. Se necessário busque apoio profissional.
A PepsiCo disponibiliza uma Linha de Apoio sobre questões financeiras, jurídicas, emocionais e sociais para seus(suas) funcionários(as) e familiares. Basta ligar para 0800 000 0716. A ligação é totalmente gratuita e confidencial.
Pode acreditar, conversar sobre o problema pode aliviar o peso emocional e ajudar a enxergar soluções.
Quem está com a vida financeira bagunçada, costuma empurrar os problemas com a barriga. Enfrentar a situação pode ser difícil, mas quanto mais você adiar e evitar olhar os números, maior será a ansiedade (e o problema).
Comece aos poucos: anote seus gastos e veja quanto entra e quanto sai por mês. Existem aplicativos que ajudam nisso, mas papel e caneta também funcionam. O importante é ter clareza de como está a sua vida financeira. Estes artigos podem ajudar:
Quando a saúde financeira não está boa, de nada adianta planos mirabolantes ou cortes radicais. O ideal é começar com metas pequenas e que podem ser realizadas, como guardar R$ 20 por semana ou pagar uma conta atrasada.
Não menospreze as pequenas conquistas, pois elas ajudarão a reduzir a sensação de descontrole.
Se você entrou no ciclo vicioso de gastar para aliviar a tensão, procure outras estratégias que tragam bem-estar: caminhar, conversar com amigos, meditar, cozinhar, ouvir música, entre outras. Hábitos simples podem ajudar a reduzir a ansiedade no dia a dia.
Quando a ansiedade ataca, a pessoa vira alvo fácil para golpes, esquemas duvidosos, apostas on-line ou propostas “milagrosas” de ganho rápido. A verdade é que não existe dinheiro fácil e nem solução mágica para resolver problemas financeiros.
Promessas de “fique rico do dia para a noite” ou de investimentos com retorno fácil normalmente escondem armadilhas. E, em vez de ajudar, pioram ainda mais a situação. Por isso, se você deseja resolver a sua vida financeira, o melhor caminho é começar pelo básico. Controle os gastos, organize as contas e faça a sua parte.
E para ajudar você nessa jornada, todos os meses publicamos conteúdos especiais no Investir Bem e na plataforma nudge. Acesse-os e aprenda mais sobre como lidar bem com o seu dinheiro.
O conteúdo do Programa Investir Bem é dedicado exclusivamente à propósitos educativos. As informações aqui disponibilizadas não devem ser entendidas como recomendações específicas de investimento nem garantia de rentabilidade.