5 métodos para organizar de um jeito simples as suas finanças

Sabemos que criar um planejamento financeiro não é uma tarefa fácil. Justamente por essa razão, gostamos sempre de trazer dicas para tornar tudo mais simples de entender. Pensando nisso, neste artigo apresentamos 5 métodos para você organizar as finanças.

Como você verá, os métodos possuem algumas diferenças, mas todos têm um objetivo em comum: facilitar a organização do dinheiro. Se você gostou da ideia, pare tudo o que está fazendo e aproveite!

1 - Método 50-30-20

Esta regra mostra uma maneira muito prática de distribuir o dinheiro que você recebe todo mês. Os números “50, 30 e 20” referem-se à porcentagem de dinheiro que deverá ser alocada em três categorias diferentes: gastos essenciais, desejos e objetivos financeiros.

O principal objetivo do método é permitir que você também aproveite o seu dinheiro - uma vez que parte dele deve ser alocado para os desejos - aproveitando o presente com seriedade, sem esquecer do futuro.

Na prática, a regra 50-30-20 funciona da seguinte maneira:

• 50% do dinheiro deve ir para gastos essenciais: aqui incluem todos os bens de consumo e serviços que são essenciais para viver, como despesas com moradia, alimentação, transporte, contas de água, energia e internet, e outras.
• 30% vão para os desejos: tudo o que não for classificado como gasto essencial, mas que faz parte da sua vida. Jantar fora, ir ao cinema e comprar uma roupa nova são exemplos de despesas que podem entrar aqui. Explicando melhor, são os itens tidos como supérfluos.
• 20% são destinados para objetivos financeiros: o restante da renda deve ser guardado para metas financeira. Isso significa que você pode tanto utilizar esses 20% para a quitação de dívidas e a criação da reserva de emergência quanto para qualquer estratégia de investimento.

Apesar de o método definir a porcentagem para cada item, isso não significa que ele não possa ser adaptável. Talvez para você seja necessário destinar 60% da renda para os gastos essenciais, por exemplo. Nesse caso, você pode definir que 20% serão distribuídos para os desejos e 20% para os objetivos financeiros.

Lembre-se: independentemente da distribuição que você fizer, o importante é ter comprometimento com a organização do seu dinheiro.

2 - Método 60-20-10-10

A distribuição da renda aqui é um pouco diferente daquela do método 50-30-20, pois:

• 60% do orçamento deve ser destinado para as despesas essenciais
• 20% para estilo de vida, ou seja, é um dinheiro que pode ser gasto livremente
• 10% para objetivos de longo prazo, como a realização de um sonho
• 10% para diversificação da carteira de investimentos.

3 - Método dos 6 potes ou envelopes

O nome do método é uma referência ao hábito antigo de guardar dinheiro em potes ou envelopes. Assim como nas duas regras mencionadas até aqui, no método do pote também é feita a distribuição do dinheiro de acordo com categorias.

A diferença é que, como aqui falamos de 6 potes (ou 6 envelopes), as categorias e o percentual mudam um pouco:

• Categoria 1 – 55% do dinheiro deve ser reservado para necessidades básicas
• Categoria 2 – 10% devem ir para entretenimento
• Categoria 3 – 10% para investimento de longo prazo, por exemplo, a aposentadoria
• Categoria 4 – 10% para a educação
• Categoria 5 – 10% para reservas particulares, como por exemplo comprar uma nova televisão, trocar de aparelho celular, trocar de carro etc.
• Categoria 6 – 5% para caridade e presentes de aniversário, casamento e outros.

4 - Método 50-10-10-10-10-10

Assim como nos modelos anteriores, neste você também distribui seu dinheiro em categorias, sendo que:

• 50% da renda deve ser destinada para as necessidades básicas
• 10% devem ir para diversão
• 10% são alocados para doações
• 10% para educação financeira
• 10% para investimentos de longo prazo
• 10% para outros investimentos, como reserva de emergência.

5 - Método ABCD

O método ABCD não é exatamente para organizar as finanças, mas para ser um passo inicial de organização. Ele propõe a separação de gastos nas seguintes categorias:

A – Alimentação: aqui entram os gastos com supermercado e alimentação necessários para sobreviver, como o almoço de todos os dias.
B – Básico: contas essenciais como aluguel, energia, água etc.
C – Confortável: itens que você gostaria de manter na sua vida, mas que podem ser adaptados. Exemplos: salão de beleza, cinema, academia e outros.
D – Desnecessários: nesta categoria entra tudo o que você paga para ter, mas não utiliza.

Como você pode ver, ao contrário dos demais métodos, o ABCD não define uma porcentagem da renda para cada categoria. Isso acontece porque, como comentamos, ele serve mais como um modo de organizar o orçamento e possibilitar um mapeamento dos gastos.

Com essa análise você consegue ver onde está gastando mais do que deveria e, se for o caso, realizar os ajustes necessários para ter um orçamento equilibrado.

Uma vez que o equilíbrio for conquistado, o próximo passo é escolher um método para dividir a renda por categorias.

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