Você prefere ignorar os problemas financeiros? Veja como essa atitude afeta o seu bolso e o que fazer para mudar.
Os gastos aumentam e as contas chegam. Tem uma hora que a situação fica tão complicada que a vontade que dá é de fazer como um avestruz, esconder a cabeça na areia e fingir que nada está acontecendo (ou esperar que todos os problemas se resolvam sozinhos).
Esse comportamento, chamado de efeito avestruz, é caracterizado pela tendência de ignorar problemas financeiros em vez de enfrentá-los. As consequências deles podem ser bem negativas, como estresse e ansiedade, ciclo vicioso de endividamento e muitos outros.
A seguir, explicamos melhor sobre o que é esse efeito e como você pode evitá-lo. Vem com a gente!
O efeito avestruz é um traço de comportamento no qual a pessoa ignora os problemas que está enfrentando. No caso das finanças pessoais, esses problemas têm a ver com o dinheiro (ou melhor, com a falta dele).
Essa atitude, que pode parecer não fazer sentindo para quem não sofre desse mal, se dá porque o indivíduo quer aliviar em curto prazo o estresse que a situação causa.
O grande perigo é que, se pensarmos no curto prazo, esconder a cabeça na terra não resolverá a situação. Pelo contrário! Problemas relacionados ao dinheiro, como é o caso das dívidas, só tendem a piorar quando não são enfrentados.
Para saber se você ou alguém próximo sofre do efeito avestruz, basta observar alguns sinais. Pessoas com esse traço comportamental costumam ter algumas das atitudes abaixo:
O efeito avestruz nas finanças ocorre por dois motivos principais. Um deles é devido ao medo de encarar a realidade. Enfrentar o que está acontecendo pode ser doloroso se a pessoa estiver em uma situação financeira ruim, tendo contas atrasadas para pagar, usando o cheque especial todos os meses, entre outros.
Outro motivo é explicado pelo fato de que, no fundo, a pessoa tem a esperança de que o problema não seja tão grande assim. Essa crença faz com que deixe de acompanhar o extrato da conta e continue gastando, porque acredita que tudo se resolverá no mês que vem, por exemplo.
Caso você se identifique com esse problema, conheça alguém que esteja passando por ele ou até mesmo queira evitá-lo na sua vida, existem algumas atitudes que pode tomar. Dê uma olhada:
O primeiro passo é olhar para o problema. Nada melhor para isso do que entender onde você está. Então, tire um tempo e avalie as suas finanças considerando itens como:
Ao saber como está a sua situação atual, encare os problemas diagnosticados. Por exemplo, se ao consultar o extrato bancário você perceber que o mês termina sempre no negativo, considere cortar despesas.
Caso o problema sejam as dívidas, trace um plano para saná-las. Se, ao olhar para as faturas do cartão de crédito, você se der conta de que tem feito compras por impulso, faça um esforço para mudar esse comportamento (este conteúdo vai ajudar).
Por mais difícil que seja para você constatar em sua conta bancária algo que lhe desagrada, acredite: quanto antes você perceber que está enfrentando um problema, mais fácil será agir para resolvê-lo (e menos severas serão as consequências).
Sendo assim, estabeleça o hábito de verificar o extrato pelo menos uma vez por semana em sua rotina. Ao perceber qualquer aumento nos gastos, acenda o alerta e verifique o que aconteceu para que a situação não se repita.
A reserva de emergência serve para ser usada nos casos de imprevistos financeiros. Ter uma reserva traz tranquilidade e ajuda a reduzir a tentação de ignorar os problemas financeiros.
Para montá-la, comece investindo uma pequena quantia todos os meses até acumular um valor que cubra, no mínimo, seis meses de despesas essenciais. Se precisar de ajuda para criar a sua reserva, leia o artigo:
Por último, mas não menos importante para evitar o efeito avestruz, vem a educação financeira. Ter conhecimento sobre finanças pessoais ajuda a fugir de problemas e a aumentar a confiança na gestão do dinheiro.
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