Se isso se aplica a você, tire alguns minutinhos para ler este conteúdo e entender o que fazer para mudar sua atitude.
Imagine o seguinte: em uma conversa com seu(sua) colega de trabalho você ficou sabendo que ele(ela) comprou um aparelho celular por um preço muito bom. Pelo que ele(a) explicou a você, uma loja está com condições de pagamento especiais.
Você vai para casa e fica pensando no assunto. Embora o seu celular esteja bom, dois dias depois você decide ir à loja comprar o aparelho. No fundo, você sabe que não deveria ter feito isso, porque já está com o orçamento bem apertado. A pergunta então é: por que resolveu fazer uma compra mesmo sabendo que não era o momento certo? Ou ainda, mesmo sabendo que você não precisava de um novo celular?
A explicação para isso é que muitos de nós gastamos no embalo dos outros. Por conta disso, assumimos dívidas que não precisaríamos ou vemos nosso dinheiro ser destinado para itens que nem estávamos precisando.
Se isso se aplica a você, tire alguns minutinhos para ler este conteúdo e entender o que fazer para mudar sua atitude. Aproveite!
“Maria vai com as outras” é uma expressão para se referir àquelas pessoas que fazem tudo o que outros indivíduos fazem ou que se deixam influenciar facilmente. Por exemplo, se um grupo de colegas de trabalho fala que vai à praia nas férias, você decide ir à praia também, mesmo sabendo que não tem dinheiro suficiente para passar uma temporada com a família.
Outro exemplo é quando várias pessoas começam a investir em um determinado produto financeiro. Nesse caso, a pessoa que “vai com as outras” faz o mesmo sem procurar ter conhecimento sobre o assunto.
Na maioria das vezes, isso ocorre porque sentimos uma certa pressão em nos encaixarmos em um grupo. Com as redes sociais isso ficou ainda pior, porque faz com que tenhamos a necessidade de viver o mesmo que os outros estão vivendo.
O problema dessa atitude é que ela nos leva a adotarmos um estilo de vida muito diferente daquele que poderíamos bancar. Como consequência, surgem as pilhas de contas a pagar e o endividamento.
Sabemos que é difícil manter o foco quando todos ao redor estão comprando algum produto ou fazendo algo que você ainda não faz. No entanto, lembre-se que no universo das finanças a frase que vale é “cada um por si”.
Isso significa que a melhor maneira de evitar seguir o comportamento dos outros é olhando para o seu bolso sempre. Para conseguir dar foco, o ideal é criar metas financeiras de curto, médio e longo prazo.
Conforme explicamos aqui, as metas de curto prazo são aquelas a serem atingidas em até 2 anos. As de médio prazo vão de um período de 3 a 10 anos, enquanto as de longo prazo referem-se a um horizonte maior de tempo (acima de 10 anos).
Por exemplo, se a sua meta de curto prazo for criar uma reserva de emergência em até dois anos, sempre que surgir aquela vontade de gastar você pode lembrar que tem um objetivo financeiro a ser cumprido.
Além de definir metas, procure controlar as compras por impulso. Elas são bem normais de acontecerem quando gastamos no embalo dos outros. A fim de acabar com esse padrão, toda vez que for comprar algo faça duas perguntas mágicas:
Por fim, lembre-se de que a riqueza nas finanças pessoais não deve ser medida por comparações externas, mas por um orçamento adaptado às suas circunstâncias e com o cultivo de hábitos financeiros saudáveis.
Aqui no Investir Bem procuramos ajudar você a conseguir isso. Essa é a razão pela qual todos os meses temos conteúdos bem bacanas e várias dicas. Aproveite que está aqui e acesse nossos materiais!
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