Quantas vezes você foi ao supermercado para comprar uma ou duas coisas, mas de repente viu a cesta de compras com muitos mais produtos do que o planejado? Ou quando comprou uma peça de roupa que nem estava precisando?
Isso acontece com praticamente todo mundo e o motivo é um só: a maneira que lidamos com o dinheiro está relacionada às nossas emoções. O assunto é tão sério, que existe uma disciplina chamada de psicologia financeira que estuda essa relação.
Por essa razão, conhecer sobre o tema vai ajudar você a tomar decisões muito melhores e, no fim do mês, a ver sua conta bancária no azul. Confira!
O que é psicologia financeira?
A psicologia financeira é uma área da ciência que estuda o comportamento do ser humano com relação ao dinheiro.
Basicamente, ela busca entender como nossas crenças, ideias e emoções geram efeitos positivos e negativos que influenciam decisões de compra e investimentos.
Por que é importante entender sobre psicologia financeira?
Saber o que é psicologia financeira contribui para que possamos ter mais controle nos gastos, além de nos condicionar a usar o dinheiro com sabedoria. Isso porque existem algumas coisas que podem impactar nossas decisões, como:
- Emoções como medo, alegria, tristeza, dor e euforia.
- Crenças que ouvimos quando crianças como, por exemplo, “investir é coisa de gente rica”, “é impossível guardar dinheiro” etc.
- O meio em que vivemos.
- Ideias enraizadas que temos do dinheiro.
Para ilustrar, alguém que está passando por um momento de depressão pode querer compensar essa fase comprando uma roupa nova. Uma pessoa que recebeu uma ótima notícia pode ter o impulso de querer gastar o dinheiro em um passeio no fim de semana.
Portanto, entender que por trás de uma escolha pode existir algo envolvido, nos ajuda a usarmos o dinheiro de maneira mais inteligente.
Como a psicologia financeira pode ajudar?
Agora que você entendeu o que é e por que é importante conhecer sobre psicologia financeira, veja como usá-la a seu favor:
1 – Entenda seus padrões comportamentais
Procure lembrar de compras que você fez e que se arrependeu logo em seguida. Pode ter sido deste um item no supermercado ou até mesmo algo mais caro.
Em seguida, pense no que aconteceu para que essa decisão fosse tomada. Você estava feliz ou triste? Recebeu alguma notícia? O que você estava fazendo antes de tomar a decisão? Ela foi influenciada por alguém (amigos, familiares, colegas de trabalho, redes sociais etc.)?
Identificar isso vai ajudá-lo(a) a entender a origem do comportamento, como também a melhor se controlar da próxima vez que passar pela mesma situação.
2 – Mude seus hábitos
A partir do momento que você identificou seu padrão comportamental, é hora de mudar o hábito. Por exemplo, quem está com fome não deve ir ao supermercado porque acabará gastando mais do que o necessário.
Para cada compra ou decisão por impulso que você tomou, identifique o que fazer para mudar o hábito que originou tudo.
Leia também:
3 – Sempre reflita antes de tomar uma decisão
Normalmente, a primeira decisão não é a mais indicada. Imagine o seguinte: você quer viajar com a família e vai até uma agência de viagens para obter informações. Você está muito feliz por ter recebido uma ótima notícia e, sem muito refletir, decide fechar o pacote.
Nesse caso, é bem provável que essa escolha dê dor de cabeça no futuro, pois, apesar de ter um desejo por trás, a decisão aconteceu por impulso.
Por isso, antes de tomar uma atitude, pense se é realmente necessário.
4 – Não aumente os gastos
Um comportamento muito comum é “uma comprinha a mais não vai fazer diferença”. Acontece que essa “comprinha” costuma ser seguida de outra e mais outra.
É o caso de quando chegamos no fim do mês e não sabemos para onde foi o dinheiro. Tenha em mente que um gasto de R$ 15 pode não fazer muita diferença, mas quando somamos todos os “pequenos” gastos, podemos nos surpreender com o valor total.
E aí, gostou dessas dicas? Na próxima vez que for usar seu dinheiro, não esqueça: procure perceber se é a razão ou a emoção falando. Na dúvida, não tome nenhuma decisão. Com certeza, seu bolso agradecerá!
Para mais conteúdos como este, acesse o Investir Bem.
O conteúdo do Programa Investir Bem é dedicado exclusivamente à propósitos educativos. As informações aqui disponibilizadas não devem ser entendidas como recomendações específicas de investimento nem garantia de rentabilidade.