Muitas pessoas não percebem o impacto de gastos aparentemente insignificantes em seu orçamento. Entenda mais...
Imagine Ana, que por conta de problemas de saúde, recebeu uma dieta para emagrecer. Em geral, ela segue tudo com bastante disciplina. No entanto, de vez em quando, ela come um brigadeiro aqui, uma fatia de bolo ali e um pastel acolá. “Afinal,” – ela pensa – “uma escapada da dieta de vez em quando não vai fazer diferença”.
Após alguns meses, embora tenha perdido peso, o resultado está longe do esperado. Seu médico logo identifica o problema: por achar que pequenos deslizes não causariam danos em seu progresso, Ana acabou prejudicando seus resultados.
Esse cenário é muito semelhante ao que chamamos de “gasto invisível” em nossas finanças. Assim como Ana subestimou as calorias extras que ingeriu em pequenas escapadas, muitas pessoas não percebem o impacto de gastos aparentemente insignificantes em seu orçamento. Entenda mais:
Gastos invisíveis são despesas de valor relativamente baixo, que não parecem significativas. Eles são como as calorias extras na dieta da Ana ou de qualquer outra pessoa, pois, embora possam parecer inofensivos individualmente, somados ao longo dos meses, os gastos costumam ter um grande efeito no orçamento.
Por exemplo, considere uma pessoa que faz uma compra parcelada em uma loja on-line, na qual cada parcela é de R$ 30. Em outro momento, essa mesma pessoa decide comprar um produto diferente e opta por parcelar outra compra, agora em parcelas de R$ 35 por mês. No dia seguinte, faz um parcelamento mensal de R$ 15.
Embora cada uma dessas parcelas pareça gerenciável, juntas, elas podem rapidamente afetar o orçamento mensal. O mesmo se aplica a um plano que custa R$ 40 por mês. Aparentemente, essa quantia pode não fazer muita diferença. Contudo, após 12 meses pagando esse valor, o gasto total chega a R$ 480.
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Embora pareçam pequenos e inofensivos, esses gastos tendem a se acumular sem que a pessoa perceba. Compras impulsivas e parcelamentos de baixo valor, por exemplo, podem resultar em uma quantia significativa no fim do mês.
O problema é que, muitas vezes, esses gastos não são monitorados e passam despercebidos, afetando a saúde financeira sem que a pessoa se dê conta. Como consequência, recursos que poderiam ser usados para quitar dívidas, construir uma reserva de emergência ou investir no futuro acabam sendo desperdiçados.
Isso cria a sensação de que nunca sobra dinheiro, gerando um ciclo de estresse financeiro, que pode até afetar a saúde mental.
Muitas pessoas preferem ignorar os gastos invisíveis. Por conta disso, ignoram também os sinais que indicam que suas finanças estão sendo prejudicadas por essas despesas “inofensivas”.
Reconhecer esses sinais é o primeiro passo para retomar o controle financeiro. Aqui estão alguns indicadores que podem sinalizar a presença de gastos invisíveis em seu orçamento:
Caso você se identifique com alguns destes sinais, é bom acender o alerta e procurar mudar o jogo. Confira:
Para manter as finanças sob controle e evitar, ou reduzir ao máximo, os gastos invisíveis, siga estas dicas:
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