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Endividamento na melhor idade: como recuperar e manter a saúde financeira

Se você está nessa situação, conheça algumas estratégias para sair dessa!

Segundo matéria da Agência Brasil, a população com mais de 60 anos está entre as mais afetadas pelas dívidas. O endividamento desse grupo é uma preocupação tanto para o(a) próprio(a) endividado(a) quanto para os familiares.

Por isso, ajudar quem está nesta fase a se recuperar é uma tarefa que pode ser conduzida seguindo algumas estratégias. A seguir compartilhamos as melhores com você!

Quais são as causas do endividamento na melhor idade?

Podemos dizer que existem três tipos de causas. As primeiras são as comuns àquelas das fases anteriores da vida. É o caso da falta de controle financeiro, das compras por impulso, de uma educação financeira falha ou inexistente, do mau uso do cartão de crédito e assim por diante.

No segundo grupo temos o endividamento causado por despesas médicas e aposentadoria insuficiente.

Outro motivo das dívidas na melhor idade são os empréstimos predatórios ou esquemas de empréstimos abusivos, dos quais muitas pessoas acima de 60 anos são alvos. Essa situação pode resultar em dívidas com altas taxas de juros.

A pressão social também é um outro problema, pois pode levar os(as) idosos(as) a gastarem mais do que poderiam para conseguir manter o padrão que tinham no passado.

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Como recuperar a saúde financeira?

Assim como nas outras fases da vida, quem está na melhor idade pode sair do endividamento e recuperar a saúde financeira. Para que você consiga ajudar o seu familiar que está nessa situação, confira as dicas:

Avalie a situação atual

O primeiro passo é entender o que realmente está acontecendo. Para isso, liste todas as dívidas, suas taxas de juros e o valor do pagamento mensal.

Caso tenha mais de uma dívida, faça uma relação das que têm maior taxa de juros para as menores.

Classifique os gastos

Na melhor idade, muitas pessoas, com a ideia de aproveitar a vida, acabam tendo gastos supérfluos que não correspondem à situação atual. Para saber a situação da pessoa, é preciso entender para onde vai o dinheiro dela.

A fim de entender isso, relacione todos os gastos e classifique-os como “essenciais” ou “supérfluos”. Os essenciais são aqueles necessários para viver, como despesas com moradia, saúde e alimentação.

Os supérfluos são os que podem ser reduzidos ou até mesmo eliminados. Dê foco nesses e verifique: se forem necessários, analise como diminuir o valor gasto com eles; se não forem necessário, a solução é cortá-los do orçamento.

Renegocie dívidas

Após a análise dos gastos é possível saber a quantia que poderá ser usada para pagar as dívidas. Com esse valor em mente, basta entrar em contato com os credores e ver o que pode ser feito para reduzir os juros ou até mesmo o valor do endividamento.

Existe ainda a Lei do Superendividamento, a qual facilita uma negociação entre credores e devedores. Em um artigo específico, explicamos como essa lei funciona.

No entanto, para recorrer a ela, será necessário ter a relação completa das dívidas com as informações dos valores a serem pagos e dos juros. Também é preciso ter um plano de pagamento para quitá-las.

Esse é o motivo pelo qual é imprescindível saber quanto de dinheiro é possível separar por mês para o pagamento das dívidas.

Como manter a saúde financeira?

Após as dívidas serem pagas – e até mesmo durante o processo – tenha como lema: “não contrair novas dívidas”. Afinal, de nada adianta sair de um endividamento para entrar em outro, certo?

Para ajudar a pessoa, busque incentivá-la a controlar os gastos. O orçamento pessoal é uma ótima ferramenta para manter a saúde financeira em dia.

Uma vez que a situação tenha sido regularizada, comece a montar a reserva de emergência. Ela será bastante útil em situações imprevistas, como um gasto inesperado com a saúde, e impedirá que novas dívidas sejam contraídas.

Se precisar de ajuda para criar um orçamento e/ou montar a reserva, estes conteúdos vão ajudar:

Agora que você viu como auxiliar os familiares na melhor idade a se livrarem das dívidas (ou até mesmo evitar que no futuro você caia nesse erro), é hora de agir!

Esperamos que este artigo tenha ajudado. Fique ligado aqui no Investir Bem, porque vamos disponibilizar muito conteúdo bacana para você.

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O conteúdo do Programa Investir Bem é dedicado exclusivamente à propósitos educativos. As informações aqui disponibilizadas não devem ser entendidas como recomendações específicas de investimento nem garantia de rentabilidade.

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