Problemas financeiros estão entre os maiores motivos de separação. Entenda por que isso acontece e como evitar esse tipo de situação difícil.
Não tem jeito. É só as finanças apertarem um pouco que a ansiedade começa a aumentar. Junto com ela, as preocupações aparecem e, inevitavelmente, o estresse surge.
De uma hora para outra, algo que parece pequeno toma proporções enormes e o casal começa a brigar. Infelizmente, muitas pessoas já passaram por isso em suas relações e sabem o quanto o dinheiro pode ser a causa de sérios problemas entre os(as) parceiros(as).
Aliás, os problemas financeiros estão entre os maiores motivos que levam à separação. Para entender por que isso acontece – e como evitar que o seu relacionamento seja prejudicado – continue aqui com a gente.
A seguir, listamos as principais razões que tornam difícil para o casal conciliar amor e dinheiro:
Os gastos do casal podem ser motivos de discussões quando um não concorda com as despesas do outro. Por exemplo, enquanto um cônjuge está fazendo um esforço para economizar e comprar a casa própria, o outro adquiriu o celular de última geração em um parcelamento de 12 vezes.
Esse é apenas um exemplo, mas toda vez que um(a) parceiro(a) não consegue entender e aceitar como o(a) outro(a) gasta seu dinheiro, mais cedo ou mais tarde as brigas vão começar a acontecer.
Muitos casais vivem apenas para pagar as contas. Ou seja, o mês passa e os(as) parceiros(as) não conseguem aproveitar momentos de lazer, porque todo o dinheiro que possuem é direcionado ao pagamento das contas da família.
Viver sempre no aperto e na insegurança de que o dinheiro não vai ser suficiente, é algo que gera muito estresse mental. Isso, consequentemente, pode prejudicar o equilíbrio da relação.
A falta de dinheiro já é um grande problema. Quando ela ainda é acompanhada pela falta de controle dos gastos e as dívidas começam a aparecer, o terreno para as discussões começa a ficar fértil.
Independentemente se a pessoa está solteira ou não, o fato é que ela precisa controlar seus gastos, concorda?
No entanto, quando tratamos de um casal, o problema acontece quando um(a) dos(as) parceiros(as) é muito rígido(a) e não dá espaço para que o dinheiro seja também aproveitado para momentos de diversão, ou para a compra de um item supérfluo.
A rigidez nos gastos é necessária em alguns momentos, dependendo da situação em que o casal está. Por exemplo, um casal que está muito endividado precisa apertar bem o orçamento.
Mas, se o casal está em uma situação confortável e tem as finanças organizadas, os(as) parceiros(as) podem também se permitir um gasto extra ou alguma diversão.
A comunicação é o começo de tudo. Por isso, o primeiro passo é cada um conversar sobre suas necessidades individuais. É importante deixar bem claro:
Saber isso e entrar em um consenso é essencial para que o casal planeje as despesas e se prepare para os objetivos de curto, médio e longo prazo. Além disso, também é uma maneira de respeito à individualidade de cada um(a).
Além da comunicação, é preciso comprometimento. Como mostramos, um dos motivos das brigas envolvendo as finanças é a divergência sobre os gastos.
Se o casal está economizando para realizar um sonho ou mesmo para quitar uma dívida, é preciso que cada um(a) faça a sua parte e se esforce. Caso isso não aconteça, uma hora ou outra um(a) se sentirá injustiçado(a) na relação e as discussões surgirão.
Por fim, é importante que o casal tenha uma ferramenta para controlar as entradas e saídas de dinheiro. É aí que entra o orçamento doméstico, muito útil também para que as duas pessoas possam ver para onde o dinheiro estar indo.
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