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A importância do planejamento financeiro na melhor idade

Saiba como enfrentar os desafios financeiros nessa etapa da vida com mais tranquilidade.

No dia 24 de janeiro comemora-se o Dia Nacional dos Aposentados. É uma data para homenagear os(as) profissionais que dedicaram uma parte de suas vidas contribuindo com o desenvolvimento do nosso país.

A data também serve para nos lembrar da importância do planejamento financeiro nessa fase da vida, especialmente porque para muitos(as) aposentados(as) existe o medo de que, com a diminuição da renda, possa haver dificuldades financeiras.

Como já comentamos aqui no Investir Bem, a cultura do “cuidar bem do dinheiro” deve começar ainda na infância (por isso é importante você ensinar a educação financeira para seus(suas) pequenos(as)).

No entanto, se você como aposentado(a), ou se algum parente seu na melhor idade não teve o hábito de gerenciar as finanças, nem tudo está perdido. Entenda mais a seguir:

Os desafios na melhor idade

Um dos principais desafios enfrentados é quanto à fonte de renda. Se a pessoa não aderiu a um plano de previdência complementar durante sua vida ou não se preparou financeiramente para esse momento, a aposentadoria acaba virando sinônimo de redução do salário.

Consequentemente, o(a) aposentado(a) precisa se adequar às novas limitações, o que pode ser difícil no começo. Outro desafio são os golpes financeiros aos quais pessoas nessa faixa etária estão sujeitas por serem mais vulneráveis.

A qualidade de vida pode ser uma barreira também. Com diminuição na renda, muitas pessoas idosas têm menos dinheiro para o lazer e, desse modo, podem ser afetadas psicologicamente.

Como superar esses desafios?

A resposta mais direta e simples é: com um bom planejamento financeiro. Se você ou seu familiar não se preocupou com isso nas fases anteriores da vida, já reforçamos que nunca é tarde para começar. Então, anote aí:

1 - Analise a situação financeira

O primeiro passo é entender qual é o ponto de partida. Explicando melhor, é compreender como está a situação financeira atual. Por exemplo:

  • Quais são as dívidas ou pendências financeiras que tem (cartão de crédito, financiamentos, empréstimos etc.)?
  • Qual o gasto mensal com despesas fixas?
  • Qual o valor das despesas variáveis?
  • Qual é a renda que entra todo mês na conta?
  • As respostas para essas perguntas darão melhor direcionamento para as ações seguintes do planejamento financeiro.

2 - Revise as dívidas ou pendências financeiras

As pendências financeiras e as dívidas podem consumir uma boa parte do orçamento. E como elas também podem ser uma barreira para a qualidade de vida nessa fase da vida, é preciso cortar o mal pela raiz.

Isso significa listar todas as dívidas existentes, verificar o valor mensal e total e as taxas de juros de cada uma. O ideal é quitar aquelas que tem juros mais altos, como as dívidas de cartão de crédito. Veja aqui algumas estratégias para acabar com as dívidas.

Com relação aos parcelamentos, é importante analisar como eles causam impacto no orçamento e quantas parcelas ainda estão pendentes.

3 - Analise as despesas variáveis

As despesas variáveis são aquelas que não são essenciais para viver. Por exemplo, o cafezinho na padaria, as idas a um restaurante, entre muitas outras.

Esses gastos costumam consumir boa parte do orçamento porque normalmente são feitos sem pensar muito. O problema fica ainda maior quando nem percebemos que estamos tendo uma despesa por conta de algo que não precisamos tanto.

Um bom exemplo disso são os pacotes de TV. Será que é preciso ter tantos canais disponíveis? Não existe um outro plano que seja mais adequado e que caiba melhor no bolso?

Fazer a revisão das despesas variáveis mostrará o quanto está sendo gasto em itens considerados supérfluos e que podem estar deixando a conta no vermelho.

Mas atenção: isso não significa que todas as despesas variáveis precisam ser cortadas. Um corte de gastos mais rigoroso deve ser feito somente se existirem muitas dívidas ou se há mais dinheiro saindo da conta do que entrando.

Se a situação financeira está regularizada, o indicado é analisar aquelas despesas que realmente não fazem sentido e cortá-las ou reduzi-las.

4 - Reserve um dinheiro para gastos com saúde

Na melhor idade os gastos com medicamentos, exames e consultas costumam aumentar. Como diz o ditado “com saúde não se brinca” e, por esse motivo, é fundamental reservar uma quantia todo mês para eventuais gastos que possam surgir.

Tenha em mente que um orçamento que considera as despesas com a saúde nessa fase da vida evita o surgimento ou o aumento de dívidas. Além disso, traz também mais tranquilidade e qualidade de vida para o(a) aposentado(a).

5 - Invista

Para quem nunca investiu, grave isto: não existe idade para começar. Inclusive, investir o dinheiro para a realização de um sonho pode ajudar na saúde mental de quem está curtindo a aposentadoria. Afinal, ter metas é importante para estimular a cabeça e o corpo a terem saúde para aproveitar a vida.

Aliás, muitas pessoas começam a montar a reserva de emergência somente quando atingem a melhor idade. Há ainda vários(as) aposentados(as) que entram para o universo da educação financeira nessa fase da vida porque têm mais tempo para se dedicar.

Já que tocamos no assunto, aproveite que está aqui e veja neste artigo como como colocar em prática a educação financeira.

Gostou dessas dicas? Para mais conteúdos como este é só ficar de olho no Investir Bem.

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O conteúdo do Programa Investir Bem é dedicado exclusivamente à propósitos educativos. As informações aqui disponibilizadas não devem ser entendidas como recomendações específicas de investimento nem garantia de rentabilidade.

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