Você piscou e o primeiro semestre do ano já passou. Para algumas pessoas, os seis primeiros meses do ano não apenas passaram rápido demais, como também vieram recheados de problemas financeiros. Para outras, o desejo de cuidar melhor do dinheiro ficou somente no papel.
Sabe qual é a boa notícia? É que, quando se trata de finanças, sempre dá para reverter a situação. Então, se você acha que a sua relação com o bolso (ou com a conta bancária) não tem mais jeito, pode mudar de ideia. A seguir, vamos mostrar como é possível – e muito – reorganizar a sua vida financeira e terminar o ano de um modo muito mais saudável.
1 – Entenda o padrão de vida que você tem levado
Isso é simples: se você gasta mais do que ganha, o seu padrão está acima do seu bolso. Se gasta menos, está conseguindo viver dentro das suas possibilidades, e talvez até economizar.
O ideal é que o dinheiro que você possui seja suficiente para manter o seu padrão de vida e investir na segurança financeira e realização de sonhos. E o que acontece quando a conta não fecha?
Nesse caso, ou seja, se o seu padrão de vida está acima do que as suas finanças permitem, a única saída é ajustá-lo. Siga para a próxima dica para saber como fazer isso.
2 – Ajuste os seus gastos
Seja porque você está vivendo um padrão de vida que não cabe no seu bolso, ou porque não consegue ter dinheiro para investir, é hora de olhar com carinho para as suas despesas e fazer ajustes.
Para isso, comece listando todos os seus gastos fixos e variáveis. Depois, analise o que é essencial e o que pode ser reduzido ou eliminado nem que seja temporariamente. Muitas vezes, pequenas mudanças no dia a dia - como trocar serviços por opções mais econômicas, reduzir compras por impulso ou rever hábitos de lazer - já fazem diferença no fim do mês.
3 – Identifique situações ou comportamentos que fazem você gastar
Tire um tempo, relembre o semestre que passou e pense nas compras que fez ou nas decisões financeiras que tomou. Existe algum padrão ou comportamento adotado quando você agiu por impulso?
Pode ser o estresse do trabalho, o tédio nos fins de semana, a pressão social ou até a vontade de compensar algo que não vai bem. Entender esses gatilhos é o primeiro passo para evitá-los.
Aqui não vale julgamentos e nem sentimento de culpa por algo que passou. Entenda que essa dica tem muito mais a ver com identificar padrões de comportamento que fazem você perder dinheiro, do que apontar dedos.
Afinal, a mudança começa quando enxergamos e reconhecemos nossos erros. Ninguém consegue mudar o que não vê, concorda?
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4 – Redefina prioridades
Depois de ter entendido o seu padrão de vida, analisado os seus gastos e as atitudes que têm feito você agir sem controle, chegou o momento de redefinir (ou até mesmo definir) as prioridades para o segundo semestre. Talvez aquela meta ousada de economizar um valor alto por mês tenha sido frustrante porque não estava alinhada com a sua realidade. Se esse for o caso, agora é a hora de ajustar.
Nessa mesma linha, observe a sua situação financeira atual e identifique: o que é que você precisa fazer para reorganizar as finanças? Quitar dívidas? Comprar com mais consciência? Controlar melhor os gastos no dia a dia? Criar uma reserva de emergência?
Pense na sua resposta com seriedade. Seja qual for, ela servirá para guiar as suas decisões daqui para a frente. E caso precise de uma ajuda para criar uma meta a partir da sua prioridade, confira:
5 – Tenha uma rotina de acompanhamento
O passo seguinte é ter uma rotina para acompanhar como você está caminhando em direção à sua meta. Reserve um dia e um horário na semana (ou na quinzena) para analisar a sua situação financeira.
Como você passou os últimos dias? Manteve os gastos equilibrados? Aconteceu algo que merece uma atenção especial, como um descuido que levou a uma compra por impulso?
Para esse acompanhamento, você pode usar um caderno, algum aplicativo no seu celular, ou uma planilha. Por fim, lembre-se que acompanhar o seu progresso é fundamental para corrigir a rota e, principalmente, comemorar pequenas conquistas.
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