Que atire a primeira pedra quem não deseja ter segurança financeira. Poder colocar a cabeça no travesseiro e dormir sem ter dívidas ou sem medo de não dar conta de pagar a próxima fatura do cartão de crédito, por exemplo, são alguns dos desejos de grande parte da população brasileira.
Infelizmente, no Brasil, a cada dez brasileiros, oito estão endividados, segundo a Agência Brasil. A alta inadimplência acende um alerta e nos mostra um fato: a maioria de nós não tem controle da vida financeira.
Para saber como está a sua situação e entender como assumir o leme do barco das suas finanças, continue a leitura deste conteúdo!
O que significa estar no comando da vida financeira?
É basicamente controlar o dinheiro em vez de deixá-lo controlar a nossa vida.
Colocando em outros termos, é ter uma vida sem o estresse causado por problemas nas finanças. Isso significa não ter dívidas, conseguir ter dinheiro para bancar despesas inesperadas e/ou passar longe da compulsão por fazer compras que não se pode pagar.
Quem assume o controle do dinheiro começa a gastar menos do que recebe e, assim, tem uma vida que cabe no bolso. Parece difícil? Tomando as atitudes corretas, você pode ter certeza de que a missão pode ser atingida.
Como assumir o comando da vida financeira?
Independentemente da sua situação atual, estas ações ajudarão você a ter controle da sua vida financeira:
1 – Tenha um orçamento para chamar de seu
É impossível assumir o comando financeiro sem ter o controle do que entra e sai da conta. Afinal, como saber se você pode comprar aquela televisão se mal tem noção se terá dinheiro para bancar as despesas dos próximos meses?
O orçamento é a ferramenta que dá essa visão. Aliás, um dos principais motivos pelos quais as pessoas perdem o controle das finanças é porque não têm um orçamento para as direcionarem.
Com ele, é possível responder a três perguntas básicas:
- Quanto você realmente ganha por mês?
- Quanto gasta por mês?
- Sobra ou falta dinheiro a cada mês?
Se você ainda não tem um orçamento, leia este conteúdo para entender como ele funciona e pegue também uma sugestão de modelo.
2 – Construa uma reserva de emergência
A situação é a seguinte: você tem controle da sua vida financeira, mas aconteceu um evento inesperado que fez o controle ir por água abaixo. Para garantir que você tenha dinheiro para cobrir esse evento, é necessário construir uma reserva de emergência.
Ela nada mais é do que um montante guardado todos os meses para ser utilizado em situações pontuais que fogem do nosso controle. Mais importante ainda, ela serve para manter a segurança psicológica necessária. Como resultado, você evitará o endividamento.
Precisa de ajuda para criar a sua? Clique aqui e aprenda a montar uma reserva de emergência.
3 – Crie metas
As metas são o que dão direcionamento e foco, dois itens essenciais para quem busca assumir o controle das finanças.
Dependendo do caso, elas podem ser:
- Acabar com as dívidas.
- Ter a casa própria.
- Viajar com a família.
- Trocar de carro.
- Construir a reserva de emergência.
- Investir para a aposentadoria.
- E outras que você tiver.
Para deixá-las mais precisas, coloque um prazo. Por exemplo: “desejo acabar com todas as minhas dívidas em 12 meses” ou “desejo viajar com a família para a Argentina daqui a dois anos”.
Na hora de definir um prazo, é fundamental olhar para o orçamento e ver o quanto de dinheiro pode ser usado para atingir as metas. Para sermos mais específicos: “Desejo viajar com a família para a Argentina daqui a dois anos. Para isso, vou guardar R$ XX por mês”.
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4 – Monitore o seu progresso
Não basta criar o orçamento, começar a construir a reserva de emergência, traçar as metas e esperar a magia acontecer. É imprescindível monitorar de perto como estão as finanças.
Entenda que ter controle da vida financeira significa não tirar o olho do bolso e não se descuidar. Pode ser que ocorram desvios, como uma compra por impulso ou um gasto acima do normal. Até aí, tudo bem. O importante é não deixar que eles se acumulem e que as contas aumentem.
Caso seja necessário, reduza custos, eliminando despesas não necessárias ou diminuindo gastos. Aproveite e leia também:
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